Que tal ajudar o nosso herói?

Olá leitor ou leitora. Resolvemos fazer esta postagem em consideração a você.

Devido a bastante contratempos nós, a equipe editorial do L’aventuras de Joca, ficamos sem tempo de fazer novas postagens e também remodelar o blog.

Depois de uma conversa decidimos não fechar o blog, mas dar uma nova chance ao mesmo. Mas para que isso se torne possível nós precisamos de sua ajuda.

Precisamos de dicas, sugestões e – futuramente – envios de textos.

Acesse este documento e coloque nos ajude. Se quiser deixe seu contato ou ainda ajude anonimamente.

A equipe do L’aventuras de Joca agradece 😉

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Papo Merda

E lá estava Joca e seus amigos Jesuíno e Tonho tendo um papo malcheiroso.

– Por que cabra caga bolinha? – Peguntou Jesuíno a Tonho.

Joca já foi revirando os olhos ao perceber que dessa conversa coisa boa não ia sair…

– Eu já expliquei Jesuíno – Responde Tonho impaciente.

Jesuíno: Repita, por obséquio.

Tonho: Porra, a cabra tem um intestino que suga as águas das comidas que ela come fazendo com que a bosta fique mais macia, porém secas, como massinha de modelar, nunca brincou com massa de modelar quando tu era pirralha? Daí rola um movimento sinistro que empurra o bolo de capim e outras coisas que ela come, isso é enrolado várias vezes até virar bolinhas, sacou? É isso, cara!

Joca achou uma explicação até plausível e preferiu apenas observar queimando um cigarrinho.

Jesuíno: Ahhh cara, saquei total. E dizem que em algum lugar do mundo tem um café super caro que é feito a partir do cocô da cabra, já ouviu falar disso? Muito louco, man! O café mais caro do mundo é feito com merda hihihi.

Ao ouvir tal afirmação, nosso herói resolve mandar aquela baforada de névoa na tentativa de mitigar a fedentina que ali pairava.

Tonho: Claro, né camarada? Mas que eu lembre não se trata de bosta de cabra não, mas de um primata da indonésia que agora não me recordo o nome.

Jesuíno: Cara, que viagem! Será que fumar cocô desse bicho indonésio ou de cabra dá uma viagem legal?

Joca põe a mão na testa exibindo decepção.

Tonho: Com certeza, ou tu nunca fumou merda de cavalo?

Jesuíno: Oxe, fale não, doido. Quando eu era mais novo comprava muito fumo fuleiro, tá ligado? Não tinha cuidado com o fornecedor e pá. Oxe, eu fumava maconha com merda de cavalo misturado sem saber, brother. Depois sentia aquele gosto ruim da porra, mas a viagem não deixava de ser massa haahahah.

Joca não aguenta e resolve agir…

– Aê rapazes, foi bom estar com vocês, mas vou indo nessa, esse papo tá muito merda e eu tenho umas paradas pra resolver. Tchau!

Assim, nosso guerreiro findando um cigarro, acende outro na insistência de vencer o odor de merda deixado naquele ambiente e segue seu rumo, sem direção mas sempre tentando driblar as merdas inevitavelmente encontradas pelo caminho, com certeza.

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O que(m) eu quero

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Dizem que o mundo está perto do fim. Por um colapso econômico que desencadeará uma guerra? Não sei. Por uma crise de recursos naturais indispensáveis à vida? Não faço a mínima ideia. Por um choque com um outro corpo celeste? … Continuar lendo

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035/036

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Consulta do cardiologista. Sala de espera. No visor o número 035. Nas mãos a ficha 078. José Carlos, mais conhecido como Zeca, confabula com os seus botões. Queria estar em casa. Logo hoje. Logo hoje meu Deus que eu tenho … Continuar lendo

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Todos postos no posto – Parte II

Este post é uma continuação. Para entendê-lo melhor recomendamos a parte 1.
(continuando…)

A atendente insiste nas perguntas:

– E sua mulé em Zé? Tem mais volta não?
– Ah Carla, tem nada. Mesmo se ela quiser voltar eu vou dar um jeito de deixar ela com vontade.
– E lá em João Pessoa você está dormindo onde?
– Na garagem mesmo.

Joca observa a conversa e chega mais perto. Senta ao lado de Carla. Neste momento, de movimento fraco, um frentista chega. O nosso herói aguarda o momento exato para se inserir na conversa. Ele vê a chance quando todo mundo começa a fumar.

– E esse ônibus eim?
– Chega em 15 minutos, acabei de ligar pra lá. – Zé respondendo e mexendo na bolsa.
– Esse porra sempre demora a chegar. Já falei que eu não posso ficar esperando esse infeliz muito tempo. – O frentista reclamando do vigia.
– Opa. O que você vai tirar dessa bolsa? É presente pra mim? – Carla observando Zé.

Zé com uma cara maliciosa responde que sim e tira da bolsa um gel erótico e dá pra Carla.

– Toma ai mocinha.
– Marminino, uso isso não. – Carla encabulada.
– Eu sei que você usa… Eu sei que você usa. – Zé piscando o olho.
– Uso. Mas uso só com meu marido. As vezes o veio gosta de brincar por trás. Aiiii. Nem gosto de falar essas coisas pois fico toda toda.
– Mas rapaz. Pense numa coroa arrumada. Ela gamou em mim. Querendo que eu viaje com ela pra Caruaru. Zé
– Conheceu ela onde? – Joca entrometido.
– Conheci num barzinho. Ela começou a olhar e eu cheguei junto. Disse que ela era uma princesa. E ela disse que precisava de um príncipe.
– Ela é bombada? – O frentista falando.
– Oh se é. Tem um comércio que só vai lá de vez em quando e tem uma pensão. Pense numa máquina.
– E tua mulher? – Carla.
– Aquele diabo. Deixa ela lá na saudade.
– Saudade? Hahaha. Saudade se chama um negão do bairro dela. – Carla maliciosa.

O interrogatório continua até o ônibus chegar. Joca se despede de Carla pedindo um cigarro e do frentista. Sobe junto com Zé, mas sentaram longe um do outro. Desde esse dia Joca nunca mais soube notícias dessa turma.

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